sexta-feira, agosto 09, 2013

Logística

          O que é Logística afinal? 

           Para quem não sabe, a Logística surgiu na guerra, era elaborar uma estratégia de batalha, portanto, partindo deste princípio pode-se dizer que a Logística se define na arte de elaborar estratégias. Muitas pessoas acham que o profissional desta área só trabalha com transportes, isto está totalmente incorreto, a Logística é uma ferramenta onde o profissional procura o melhor meio de gerir os recursos de uma empresa, economizando tempo e assim, dinheiro.

           Então por que a Logística é utilizada na maioria das vezes nos transportes?

           Na maioria dos casos o custa para produzir um produto não é consideravelmente alto, no entanto, a ponte entre empresa x cliente pode ter um custo não tão baixo assim. Por exemplo, o meio de transporte mais caro do mercado nos dias de hoje é o rodoviário, isto mesmo, podem acreditar, o transporte rodoviário é o que possui o custo mais alto e no entanto é o mais utilizado, isto porque para algumas empresas é mais viável utiliza-lo pois seu custo para implantação é menor e também por não transportarem grandes quantidades de um produto para o mesmo lugar, já para empresas que transportam grandes quantidades de um mesmo produto como produtores de soja, é mais viável o transporte marítimo ou mesmo o ferroviário, porém o custo de implantação destes modais é muito mais caro, o que influenciara no preço de venda do mesmo, por este motivo a Logística é tão empregada aos transportes, vendo-se que a escolha do meio de transporte é tão importante.

terça-feira, julho 31, 2012

Referências Bibliográficas


REFERÊNCIAS


TAKAHASHI, Emília. Homens e mulheres em campo: um estudo sobre a formação da identidade militar. Campinas, 2002. ( Tese de Doutorado).
CAIRE, Raymond. A mulher militar: das origens aos nossos dias. Tradução por Joubert de Oliveira Brízida. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Ed., 2002.
MEADMargaret Masculino e feminino (1949)
CANEDO, Letícia Bicalho.  A Revolução Industrial: Coleção Discutindo a História. Editora Atual.
TZU, Sun. A Arte da Guerra. Editora Jardim dos Livros.
BEAUCHAMP, Chantal. Revolução Industrial e Crescimento Econômico. Editora Edições 70.
Fonte: Revista Ferroviária. Publicada em 07/05/2009 10h43
Fonte: http://www.refer.com.br/novosite/?fin=noticias&id=26 Acessado às 13h:55min, 17/03/2012  
Fonte:
Catho Blog – Novidades Institucionais da Catho Online  Acessado às 22 h 40  min 23/03/12

Fonte: www.ibge.com.br Acessado às 15h30, 04/5/2012
Fonte: www.braspress.com.br
Fonte : http://www.techoje.com.br  Acessado às 14h46min, 04/02/2012


Conclusão



CONCLUSÃO


O Trabalho apresentado acima abordou os pontos que respectivamente são as causas Da problemática envolvendo o tema central do TCC trabalho de conclusão de curso tal tema é sobre a atuação da mulher com ênfase em logística.
O trabalho foi abordo com base nas possíveis problemáticas identificadas e foi desenvolvido com base no que era necessário para atingir o objetivo sendo ele demonstrar para aquelas mulheres, que não procuram o curso por achar que a área de logística é um curso cuja profissão é masculina e que a logística não é apenas transporte, abordamos, portanto o verdadeiro conceito de logística que hoje na contemporaneidade é algo que ultrapassa os limites de interpretação sendo ela transporte estratégia organizacional, gerenciamento da cadeia de suprimentos, marketing e muito mais, abordamos aqui a característica dos profissionais que trabalham nesse segmento e os dados que comprovam que a mulher ela vem conquistando seu espaço na área, porém é um espaço ainda pequeno devido as problemática detectada pelo grupo de tcc sendo a problemática o fato das pessoas não conhecerem o real sentido do que é a logística e os estereótipos colocados pelas pessoas, para desenvolver abordamos também a revolução industrial já que foi nesse contexto histórico que a mulher foi inserida nas fábricas substituindo o trabalho que era realizado por mão de obra masculina e nesse próprio contexto ficou claro que ela deu conta, tendo em vista que naquela época não existia as tecnologias que hoje facilitam e suprem a diferença em trabalhos braçais, para finalizar o trabalho mostrou uma empresa modelo cujas funcionárias são 50% mulheres isso é a prova também para aquelas mulheres que se deixam levar pelo preconceito que ela pode sim estar se capacitando na área já que o mercado logístico está começando a se abrir e que a capacidade e a competência é a única responsável no momento da escolha do profissional logístico.


A Empresa Braspress


11 A EMPRESA BRASPRESS
O mercado de trabalho para motoristas no transporte rodoviário de cargas brasileiro é grande e carece cada vez mais de mão de obra qualificada. Com a evolução dos equipamentos e a elaboração de projetos logísticos cada vez mais complexos para atender aos clientes, a profissão ganhou grande destaque nos últimos anos.
Com pouca oferta de treinamento e capacitação específica para motoristas de caminhão, o profissional passou a ser cada vez mais raro e as empresas têm tido dificuldades para encontrar pessoas para suas operações. As mulheres, figuras raras nas transportadoras há 10 anos, agora têm preenchido uma lacuna importante neste mercado.
Na Braspress, um dos líderes nacionais na distribuição de encomendas expressas, as mulheres são um quadro crescente nas operações, seja como motoristas, seja como encarregadas de postos importantes nas etapas da gigante produção da empresa. Na transportadora, 209 motoristas urbanas e 8 de carretas formam o time de 217 mulheres atrás do volante dos caminhões. Os homens contabilizam 341.
O programa de contratação de mulheres motoristas começou há nove anos e, segundo a Braspress o dia-a-dia das atividades mostrou que a empresa havia encontrado um dos caminhos para o aumento da produtividade e da melhoria da capacitação profissional no setor de Transporte Rodoviário de Cargas, além de abrir espaço para as mulheres num competitivo mercado de trabalho.
“Nossos controles internos mostraram que as motoristas mulheres têm maiores cuidados operacionais com os  veículos colaborando para a manutenção dos caminhões; sabem ser educadas nos relacionamentos com os clientes e no trânsito são pacientes, o que levou a redução de batidas e dos custos de manutenção, incluindo funilaria. Por isso, temos procurado incentivar a participação dessas profissionais no Setor de Transportes, outrora tradicional reduto de trabalho predominantemente masculino”, conta o diretor-presidente da Braspress, Urubatan Helou, que defende que competência não tem sexo.

11.1    Entrevista

Gustavo Brasil, Diretor de Recursos Humanos da Braspress
A.   Gustavo, você pode nos Contar a História que deu origem à ideia de contratar mulheres? Como isso Começou?
            Começou em 1999, A Braspress como estratégia de Marketing decidiu fazer a contratação de motoristas mulheres para chamar a atenção pro serviço que ela prestava, era interessante se ver nas ruas uma mulher conduzindo uma carreta;
            Então aquilo chamava a atenção de todo mundo. Esse era nosso maior objetivo, uma estratégia de marketing, e de lá pra cá isso veio levando uma dimensão bem diferente dentro da Braspress.

B.   E qual a diferença que estas mulheres trazem ao trabalho?
A mulher traz uma diferença bastante significativa pra nós, sem dúvida alguma, assim como todos os nossos outros profissionais que aqui recebem um treinamento diferenciado  pra atender a demanda da nossa atividade é importante frisar que a mulher por natureza ela é muito mais cautelosa na condução dos caminhões, muito mais cautelosa no trânsito.
A mulher tem a preocupação em atender as leis do trânsito, com o cuidado do próprio caminhão, que é uma coisa natural da mulher, isso sem duvida nenhuma traz pra Braspress uma vantagem competitiva interessante por que temos menos despesa com multa, menos despesas com manutenção têm uma satisfação dos nossos clientes no relacionamento diferenciado, por que muitas vezes é mais agradável para eles quando chega uma pessoas que esta com um sorriso no rosto, com o cabelo arrumado de um jeito diferente, isso chama atenção, ou por própria curiosidade de tratar com um profissional da área de transportes mulher. Isso faz com que a nossa atividade flua de maneira diferente.

C.   Hoje, quantas mulheres a Braspress possui trabalhando como motoristas?
Hoje, 50% do meu público de motoristas é mulher. Temos uma parcela muito significativa destas mulheres trabalhando aqui conosco, temos uma concentração grande das mulheres trabalhando nas áreas urbanas aonde a questão de atenção é muita exigida durante o desempenho da atividade, portanto a Braspress tem como diretriz manter um quadro mínimo de 50% de mulheres.
D.   A ideia de que determinadas funções são mais masculinas ou femininas também está ultrapassada?
É claro que mulheres podem se sair melhor em determinadas funções, assim como os homens. Mas nada impede que um homem se saia melhor do que todas as mulheres em uma função classificada como feminina, por exemplo. Embora exista a predominância, não podemos nos prender a essa ideia. Existem incontáveis casos de mulheres exercendo profissões que historicamente eram dominadas por homens, e vice-versa. Tudo depende da situação. Durante uma seleção, é preciso experimentar em alguns momentos.












11.2   Mulheres na direção


Figura 6 – Caminhoneira Braspress Renata Ribeiro de Souza
Fonte: foto retirada de campos transportadora

Entrevistada: Renata Ribeiro de Souza
Cargo: Motorista de coletas e entregas urbanas da Braspress há dois anos e meio, conta que sempre sonhou em trabalhar com caminhão. “Meu pai, meu irmão e meu ex-marido são caminhoneiros e eu sempre quis seguir esta profissão. É uma tradição de família”, conta ela.
Na sua experiência o que você acredita que a mulher tem como diferencial trabalhando nessa área tão considerada masculina?
Renata considera que a mulher tem mais calma para conduzir o caminhão e trabalha com carinho e cuidado com o equipamento. “Este é o lado bom. Mas ainda tem muito preconceito contra as motoristas e esta é uma parte que temos que superar, seguir em frente”, diz.



Figura 7 – Caminhoneira Braspress Maria Gorete Feitosa de Melo
Fonte: foto retirada de campos transportadora


Entrevistada: Maria Gorete Feitosa de Melo
Cargo: motorista, que trabalha na condução das carretas da Braspress nas operações urbanas de coletas em São Paulo está há sete anos e meio na empresa. Começou como motorista urbana e foi promovida para as carretas há um ano e meio.

O que você pensa a respeito dessa profissão?
“Acho esta profissão muito interessante, apesar do trânsito muito ruim que enfrento todos os dias. Gosto do reconhecimento das pessoas ao verem uma mulher no volante de uma carreta. Olham e acham muito legal e isso é gratificante”, conta. Antes de ser motorista, Gorete era vendedora. “A profissão de motorista foi uma casualidade na minha vida. Mudei a categoria da minha habilitação para trabalhar no transporte escolar e depois vim fazer um teste na Braspress”, explica ela, que tem dois filhos e é divorciada.


Figura 8 – Caminhoneira Braspress Terezinha Iugas
  Fonte: foto retirada de campos transportadora


Entrevistada: Terezinha Iugas, nascida há 49 anos no interior paulista, há sete anos entrou para o time de caminhoneiras da Braspress. “Estava desempregada e uma amiga, que é motorista de ônibus, sugeriu que eu mudasse minha carteira de habilitação de letra B para D. Fiz curso no Sest/Senat e mudei de categoria sem experiência, o difícil foi arrumar emprego. Comecei no pátio, acompanhando motoristas. Sou fiel à empresa que me proporcionou a oportunidade de treinamento e condições de exercer a profissão”, conta.

Antiga profissão:
Eu era  recepcionista e nunca tive experiência com caminhão.
Casada, mãe de três filhos, Daniel, 26 anos, Danusa, 24, e da adolescente Giovana, de 15, Terezinha começa 2011 com um novo passo: tirou carteira E, o que a habilita a dirigir carretas. Antes de pegar estrada, no entanto, terá que praticar no pátio pelo menos durante um ano. Depois de dirigir caminhão ¾, toco e trucado, Terezinha vai para o mundo das carretas. “Meus filhos vão ficar ainda mais orgulhosos de mim”, diz com euforia.

Os Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho


2.1        Os desafios da Mulher no mercado de trabalho
“Evitar a guerra dos sexos deve ser a premissa de toda a organização”
Ainda que tantas barreiras culturais continuem resistindo, não há duvidas da notória evolução da mulher no mercado de trabalho. A cada dia ocupam mais postos, conquistam melhores salários e ocupam mais cargos de liderança. No entanto, enaltecer as qualidades femininas em detrimento das masculinas não é o melhor caminho para que as portas continuem se abrindo para a transformação da sociedade.
“É preciso reconhecer as diferenças, e não promovê-las” diz o psicólogo e mestre em Cognição Humana, Fernando Elias José, que atua como consultor comportamental em diversas empresas. Ele defende que a presença da mulher no mercado de trabalho deve ser vista com maior naturalidade e que a sociedade não pode alimentar a guerra dos sexos.
“O avanço das mulheres no mercado de trabalho está acontecendo por que as empresas estão valorizando características específicas do gênero feminino no perfil de seus funcionários ou por que a mulher elevou sua qualificação profissional em comparação aos homens?”
Acredito que os dois casos ocorrem com bastante frequência. Dentro da experiência que obtive nas empresas em que atuo, a escolha dos funcionários leva em conta a qualificação técnica, independentemente de se tratar de um candidato do sexo masculino ou feminino, observando-se ainda outras características pessoais. Mas sabemos que existem muitas empresas que darão preferência para mulheres, por conta de suas características.

Mas existem também empresas que irão considerar que a candidata está em desvantagem por ser mulher?

Vejo que as empresas enxergam muito mais as vantagens do que as desvantagens. Os homens, evidentemente, também levam vantagem em algumas áreas. O que precisa ficar claro é que ninguém deve querer ocupar o lugar de outro.
A pessoa deve ocupar o lugar que é dela. Não podemos retroceder alimentando uma guerra dos sexos.  Os tempos são outros e devemos tratar essa questão cada vez mais com mais naturalidade.
Mas não há como negar que mulheres e homens têm características diferentes. É preciso reconhecer as diferenças, e não promovê-las.  Mulheres e homens têm suas próprias características e quando aprenderem a trabalhar juntos conseguirão resultados extremamente positivos. Então, é importante sim pontuar as dificuldades e as diferenças, mas quanto mais nós conseguirmos lidar com isso de maneira natural, mais facilmente encontraremos o equilíbrio.
Como as mulheres respondem ao trabalho de desenvolvimento de lideranças, considerando sua presença cada vez mais intensa em cargos de chefia?
Por ainda enfrentar uma barreira cultural sobre o seu desempenho no mercado de trabalho, percebemos que a mulher está disposta a se dedicar mais para comprovar a sua capacidade. Ela encara sua ascensão profissional como um desafio a ser vencido, com mais motivação. E na maioria das vezes a mulher efetivamente consegue alcançar seus objetivos, a menos que tenha deficiências reais.

A Participação da Mulher no Mercado de Trabalho



10     A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO LOGÍSTICO

As mulheres estão conquistando posições de trabalho na área de logística, mas o percentual feminino neste mercado ainda é muito pequeno. De acordo com a professora Dalva Santana, do Centro Tecnológico Ulbra, nas turmas onde leciona disciplinas de logística apenas 10% dos alunos são mulheres. Para Dalva, a pouca inserção feminina pode ser explicada pelo fato da logística ser uma área relativamente nova e por ser ainda muito focada na figura masculina. As dificuldades das alunas começam no momento em que vão em busca de estágio, pois as empresas preferem homens a mulheres. “Isso inibe a procura pelos cursos de logística”, destaca Dalva. O gerente de materiais da MWM International Motores, Carlos Panitz, diz no entanto, que dos 30 profissionais que atuam em atividades como exportação, importação, planejamento de materiais e planejamento de produção, da área de logística da empresa, metade são mulheres. Revela também que nos momentos em que se ausenta da empresa e precisa ser substituído, “seus dois braços direitos são mulheres”. Como coordenador do curso de pós-graduação em logística aplicada e gestão de cadeias de suprimentos do Unilasalle, Panitz afirma que nos últimos anos percebe que a presença das mulheres nas áreas da logística está ganhando força, embora elas ainda estejam competindo em desigualdade com os homens. Por isso Panitz observa que elas demonstram mais tenacidade na conquista por espaço. “Das cinco melhores notas do curso de logística, três são de mulheres”, complementa.


Perfil do Executivo Brasileiro em Logística


8     Perfil do Executivo Brasileiro em Logística
À alguns anos os quesitos necessários para a garantia de um bom emprego dependiam única e exclusivamente de uma boa formação acadêmica, em que um profissional recém formado e sem experiência, ocupava um cargo de peso, acima de vários outros profissionais que possuíam experiência e prática, porém sem formação. No entanto hoje as coisas são bem diferentes, o mercado de trabalho esta cada vez mais exigente, hoje as empresas promovem processos seletivos, onde os profissionais concorrem, muitas vezes, a uma única vaga, as empresas costumam avaliar não só o currículo do candidato, mas também a apresentação pessoal e a postura.
De acordo com as pesquisas realizadas pela Universidade de Ohio e CEL/Coppead pode-se analisar que os profissionais que trabalham na área de Logística tem uma formação muito diversificada, a maioria deles são formados em engenharia, administração, economia, logística e outros.
Nos EUA, a maioria dos profissionais que atuam na área são formados em Administração, já no Brasil tem predominâncias nos formados em Engenharia, como mostra a figura abaixo:
Figura 1 – Análise da formação acadêmica predominante do profissional de logística
Fonte: EUA: Council of Logistics Management & Ohio State University 
Brasil: Pesquisa CEL/COPPEAD 
Análises: Instituto ILOS

Como mostra a figura 1, as pesquisas indicaram principalmente a semelhança no quesito exigências de mercado, entre os dois países, Brasil e EUA, o que mostra o quanto a Logística é recente e pouco conhecida, não só no Brasil mas em outros países também.
            Segundo Mônica Barros (ILOS), apesar de hoje, no Brasil, Engenharia ser o principal curso de graduação dos profissionais de logística, os formandos em Administração vêm cada vez mais aumentando sua participação. Isto fica evidente quando analisamos o perfil dos jovens profissionais que trabalham com logística, entre os quais 32% fazem Administração e outros 32% cursam Engenharia e analisando ainda o perfil do jovem executivo em logística, constata-se que a participação feminina em cursos de especialização nessa carreira é expressiva, aui no Brasil ainda mais que nos EUA, como mostra a figura abaixo:

Figura 2 - Participação feminina em cursos de especialização em Logística
Fonte: EUA: Council of Logistics Management & Ohio State University 
Brasil: Pesquisa CEL/COPPEAD 
Análises: Instituto ILOS

Ela inda ressalta que, “No Brasil, apenas 14% dos profissionais em logística possuem mestrado, contra 51% nos EUA. Entretanto, 73% dos profissionais nacionais possuem alguma especialização, seja pós-graduação, MBA ou mestrado.”
Uma das principais diferenças apontadas entre a pesquisa realizada pela Universidade de Ohio e a realizada pelo CEL/Coppead foi o grau de importância dada aos certificados dos profissionais norte-americanos e brasileiros. Veja na figura 3:

Figura 3 – Nível de escolaridade dos executivos
Fonte: EUA: Council of Logistics Management & Ohio State University
Brasil: Pesquisa CEL/COPPEAD
Análises: Instituto ILOS

Vendo-se que o certificado de um profissional demonstra que ele está apto a exercer a determinada função, negar um certificado seria o mesmo que dizer que o mesmo ainda não alcançou às competências necessárias a profissão. Podemos notar que o Brasil não é um país tão exigente neste sentido, talvez por não existirem tantas pessoas capacitadas no mercado, o que não diminua a necessidade de alguém para exercer a função. Entretanto, podemos perceber que a graduação é reconhecida e exigida tanto aqui quanto no exterior.
No entanto, de acordo com as pesquisas, podemos perceber que esse percentual logo mudará, as novas gerações estão se formando em ensinos técnico e superior cada vez mais cedo, o que se pode concluir que daqui a alguns anos a média de profissionais com certificado aumentará significativamente. Veja na figura 4:

Figura 4 – Faixa etária do profissional de Logística
Fonte: EUA: Council of Logistics Management & Ohio State University 
Brasil: Pesquisa CEL/COPPEAD 
Análises: Instituto ILOS

A figura acima mostra que no Brasil 55% dos executivos formados tem uma idade média de até 37 anos, enquanto nos Estados Unidos a média de profissionais nesta faixa etária é de apenas 10%, 49% dos norte-americanos chegam a se tornar verdadeiros profissionais numa idade média de 47 à 52 anos de idade.  Estes dados demonstram que os brasileiros vem investindo cada vez mais em suas carreiras.
Nos últimos três anos, apenas 7% dos profissionais de logística investiram R$ 1.000 em suas carreiras, enquanto 44% declararam ter gasto entre R$ 1.001 e R$ 10.000, 40% entre R$ 10.001 e R$ 30.000, e 9% mais de R$30.001. Investimentos entre R$ 10.000 e R$ 30.000 correspondem a cursos de especialização, tais como MBA ou pós-graduação realizado no Brasil. E, por fim, investimentos superiores a R$ 30.000 podem ser associados a cursos de especialização realizados no exterior ou mestrados.
Entretanto, as exigências do mercado de trabalho mudam de tempos em tempos, e é ai que muitos profissionais pecam em acreditar que suas bases tecnológicas adquiridas  em sua obtenção de grau seriam aplicadas igualmente ao longo de sua carreira.
“O certificado não deve ser encarado pelos profissionais apenas com o objetivo de obtenção de um documento, e sim como uma forma de aprendizado contínuo.”(Mônica Barros)
O profissional deve mostrar a qualidade de seu trabalho renovando-se continuamente, para sua capacidade não seja questionada.
“Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!”(Kaizen)
Pode-se dizer que no passado havia, um preconceito com as pessoas associadas ao transporte e à armazenagem. Na maioria das vezes, esses profissionais tinham pouca escolaridade e a própria hierarquia das empresas não colocava a logística em um papel de destaque, o que tornava esta especialização pouco atraente aos profissionais de uma forma geral. Nos dias de hoje o conceito de logística já é completamente diferente, hoje ela é vista como uma área estratégia de grande abrangência para o mercado.
A figura 5 mostra que hoje em dia a logística tem sido cada vez mais reconhecida, no Brasil, onde executivos deste seguimento vem ocupando grandes cargos nas empresas.

Figura 5 - Tempo médio de atuação do profissional de logística e supply chain

Fonte: EUA: Council of Logistics Management & Ohio State University 
Brasil: Pesquisa CEL/COPPEAD 
Análises: Instituto ILOS








9     CONCLUSÃO DAS OBSERVAÇÕES

A área logística agregou novas atividades e responsabilidades nos últimos anos, e com isso passou a ter um destaque maior nas organizações. O reflexo disso pode ser visto nos organogramas das empresas, onde já é bastante comum a existência do cargo de diretor de Logística/Supply Chain.
Pode-se afirmar que os profissionais de logística brasileiros são na maioria:
·         Homens;
·         Formados em Engenharia ou Administração.
·         Com idade média de 38 anos.
·         Com dez anos de experiência em logística.
Nos cargos mais estratégicos, é maior a probabilidade de o profissional de logística ganhar mais. E, quanto maior a remuneração anual, maior é a satisfação do profissional. Em geral, aqueles profissionais que não possuem experiência internacional, normalmente investem mais na sua capacitação como forma de compensação. Com atividades mais estratégicas e de planejamento, o profissional de logística que deseja ter sua empregabilidade alta precisa desenvolver novas competências e, por isso, investir sempre em capacitação.